30 maio 2007

ACRIDOCE

Na cidade, frio. Dentro de mim também.

À noite, Clarice me faz companhia.

Ilumina minha tristeza com a luz do seu saber.

Cada folha virda de "Aprendendo a Viver"

me aproxima mais de Clarice.

Clarice com sua simplicidade complicada.

Clarice sempre terá o sabor "acridoce" deste estranho filme.

Inverno, Insônia, Insegurança...Olhos tristes.

Hoje sou a tartaruga de Clarice:

sem casco nem cabeça, arfando dentro da geladeira.

Ontém virei a última página do meu primeiro caso de amor com Clarice: "Aprendendo a Viver" - agora ela também é um pouco minha (pode morrer de ciúme) e eu sou um pouco dela.

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