Janis Joplin: contracultura na música
"Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de
contestação de caráter social e cultural.
Nasceu e ganhou força, principalmente entre os
jovens desta década,
seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.
... valorização da natureza...vida comunitária...luta pela paz...vegetarianismo...busca de uma alimentação natural...respeito às minorias raciais e culturais...experiência com drogas psicodélicas... liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos... anticonsumismo- aproximação das práticas religiosas orientais... crítica aos meios de comunicação de massa... discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado.
Os precursores da revolução contracultural foram os chamados
beatniks,
cuja característica mais importante foi o
inconformismo com a realidade do começo da década de 1960.
Os líderes do movimento beatnik, que serviu de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs.
Na segunda metade dos anos 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown criaram a teoria e práxis contracultural, ganhando destaque e transformando-se nas lideranças do movimento.
Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As letras de suas canções e seu estilo fugiam do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa.
Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural.
Atualmente a contracultura ainda vive, porém esta preservada em pequenos grupos sociais e artísticos que contestam alguns parâmetros estabelecidos pelo mercado cultural, governos e movimentos tradicionalistas."
Numa rápida análise:
o que antes era "contracultura", hoje é "cultura".
(por Mariah)
Kerouac era o "cara"
"A contribuição de Kerouac e os beats foi ter aberto as portas da poesia para tudo o que até então não era considerado “poético”.
Sobretudo, a geração beat gerou textos fundamentais da literatura americana contemporânea como Howl, Naked Lunch, Riprap, Visions of Cody, Kaddish, A Coney Island of the Mind e o maravilhoso Mexico City Blues.
A razão de seu sucesso foi ter mostrado que há mais poesia entre o céu e a Terra do que poderia supor nossa vã literachatice. "
Navegando por mundos desconhecidos...
Mariah vai aprendendo a ser um ser melhor!
10 comentários:
Se nos faz bem é cultura senão é contra -cultura-e-outra-coisa-qualquer.
Manoel de Barros disse que:
Para entender nós temos dois caminhos:
[o da sensibilidade que é o entendimento
do corpo;
e o da inteligência que é o entendimento
do espírito.
Eu escrevo com o corpo.
Poesia não é para compreender,
[mas para incorporar.
Entender é parede; procure ser árvore.
bjs
Eu A-DO-RO Janis Joplin. Fiquei em êxtase no show do New York Dolls quando eles fizeram m cover de "Piece of my Heart". Se vc quiser ver, o vídeo que eu filme tá aqui: http://br.youtube.com/watch?v=GlDyrDkwL-g
Gosto de Janis Joplin. E dos demais representantes da contra-cultura. Hehehe.
Beeeeijo.
Sabe, pode ter sido uma revolução cultural, mas não deixo de pensar numa frase de Cazuza na música Ideologia: "meus heróis morreram de overdose". O maior exemplo msm a maioria não deixou, a valorização e o auto respeito à vida. Queimaram-a num único baseado. Se isso é viver intensamente? Bem... prefiro morrer aos pouquinhos, como faço há 25 anos! hehehe
Bjm
Tambem gosto da Janis...
Obrigado pelo seu comentário no meu Blog.
Volte sempre, será um prazer!
Ou a ser um ser mais [contra]culto...
Bjs!
beatnik way rules!
Contestar parâmetros é a forma mais pura de testá-los e ver se eles ainda são necessários!
Desculpa o comentario pouco simpatico que eu vou fazer, mas eu não consigo gostar de Janis Joplin =P
Mariah,
vc já captou algo do rapaz...
Ele tem tatuagem, hehe!
Vamos amauderecer a sugestão!
Obrigada e beijos!
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